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MULHERES NAS ARQUIBANCADAS

O Brasil tem atualmente cerca de 68 milhões de torcedoras de futebol, segundo pesquisa da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), de 2022. A história do verbo “Torcer”, inclusive, diz muito sobre a relação das mulheres com esse esporte. Afinal, a palavra “torcedora” remete à década de 1920, quando as partidas só eram frequentadas por pessoas de alto poder aquisitivo e as mulheres, com seus trajes compostos também por luvas, ao calor das partidas, tiravam o acessório e o torcia – daí a expressão.

 

Apesar do aumento do público feminino nas arquibancadas nos últimos anos, o  comportamento machista segue presente nesse espaço. As falas e os olhares indiscretos tornam esse ambiente de comemoração em mais um espaço no qual as mulheres são intimidadas, se não pelo assédio, pela invalidação da sua opinião sobre a jogada.

 

Este é o caso das torcedoras Gabrielle Alves (20) e Lívia Rodrigues (27), que contam as experiências de assédio e constrangimento dentro e fora dos estádios. Confira:

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